Uma caldeirada de peixe e vinhos portugueses, saboreados em plena Ria Formosa, em excelente companhia. Concordo, melhor é impossível.
Uma harmonia plenamente saboreada e comprovada no passado dia 3 de Junho, no restaurante Gigi, na Quinta do Lago.
O convite partiu da Alexandra Maciel, mentora do projeto Harmonias ComProvadas que pretende reunir em livro as diversas provas de harmonização entre vinhos e pratos tradicionais portugueses.
Nesta prova de harmonização participaram 17 vinhos, dos quais 12 brancos e 5 tintos, provenientes de 5 regiões: Vinhos Verdes, Douro, Dão, Península de Setúbal e Alentejo.
Pode até parecer simples escolher um vinho para acompanhar uma caldeirada de peixe, mas não é. Confesso que não foi tarefa fácil avaliar as combinações dos diferentes vinhos com a magnífica caldeirada de peixe do Gigi mas foi uma experiência fantástica.
A cada garfada um gole de um copo, depois outra garfada e um gole de outro copo. Anoto as minhas primeiras impressões num rascunho e aos poucos vou notando as diferenças entre os vinhos, distinguindo tintos de brancos, referenciando regiões. A cada combinação um misto de sensações a despertarem todos os sentidos.
A cada garfada um gole de um copo, depois outra garfada e um gole de outro copo. Anoto as minhas primeiras impressões num rascunho e aos poucos vou notando as diferenças entre os vinhos, distinguindo tintos de brancos, referenciando regiões. A cada combinação um misto de sensações a despertarem todos os sentidos.
No final a surpresa. O Ázeo branco 2012, ao qual dei nota máxima na harmonização com a caldeirada, ocupava o primeiro lugar do pódio, seguido do Egle 2011, em segundo lugar, e do Cabriz Encruzado 2012, em terceiro.
Nos jurados contavam-se jornalistas, profissionais do sector de vinhos e restauração e curiosos, como eu, que avaliaram as diferentes conjugações atribuindo uma classificação de 0 a 20 a cada combinação.
Não posso deixar de felicitar, mais uma vez, a Alexandra Maciel pelo excelente projeto, cujos principais objetivos passam por incentivar o gosto pela ligação harmoniosa entre o vinho português e a cozinha tradicional portuguesa, divulgar a nossa gastronomia, promover e divulgar a oferta de produtos nacionais na restauração e a sua procura pelos clientes e incentivar o bom serviço de vinho nos restaurantes.
Outro dos objetivos passa por abrir horizontes no sector da critica gastronómica ao integrar qualquer pessoa interessada em participar no júri destas provas de harmonização. Só assim é possível obter um resultado transversal e bastante aproximado do gosto do consumidor comum.
Outro dos objetivos passa por abrir horizontes no sector da critica gastronómica ao integrar qualquer pessoa interessada em participar no júri destas provas de harmonização. Só assim é possível obter um resultado transversal e bastante aproximado do gosto do consumidor comum.
Uma nota de apreço ao Gigi que nos presenteou com estes dois petiscos antes da prova de harmonização: um naco de atum braseado e um xarém com um toque de poejo que me levou ao céu.
Esta foi a primeira das quatro provas de harmonização em que participei. Querem saber o que vem a seguir? Ora espreitem.
Esta foi a primeira das quatro provas de harmonização em que participei. Querem saber o que vem a seguir? Ora espreitem.
* Créditos fotográficos: figo lampo e Jorge Simão
e ele há lá melhor sitio para uma prova destas que o Gigi? :-)
ResponderEliminarQue projeto e experiência tão interessante! Só falta haver a indicação dos preços dos vinhos para ter uma ideia de que tipo de vinhos estamos a falar. Parabéns pela reportagem!
ResponderEliminarQue experiência fantástica não?!
ResponderEliminarTu aí, ainda não participaste no meu passatempo? Mas ainda vais a tempo! Vê aqui, como participares:
http://www.strawberrycandymoreira.blogspot.pt/2013/05/passatempo-do-4-aniversario-do-o-meu.html
Beijinhos da Mary Soliani